Estou na reta final para a viagem e confesso: não é fácil. São muitas coisas que tem que ficar para os últimos dias para resolver como cancelamentos de celular, Internet, venda de carro, procurações, licenças dos empregos (nos casos dos públicos), etc,etc.
Mas o pior é sem dúvida , o desgaste emocional. Constantemente nos perguntamos se estamos fazendo a coisa certa, e por mais que tentemos nos convencer que sim, que devemos tentar uma vida melhor, que iríamos nos arrepender se não tentássemos... bem, sempre bate uma dúvida, um questionamento, principalmente quando nos lembramos dos entes queridos que iremos deixar...
Por outro lado, seria estranho se não sentisse toda essa contradição de sentimentos dentro de mim; afinal, na hora H somos todos humanos, frágeis, não é mesmo?
O difícil é lidar com essas fragilidades; sim, porque quem é que nunca viu uma espécie de "sinal" diante de uma situação de tomada de decisão difícil? " acho que como aconteceu assim, foi um sinal para agirmos assado" - Pensamos. O certo é que enquanto estamos longe do vendaval das emoções podemos tomar decisões claramente, e não baseados em acontecimentos ("sinais") que um dia são a favor e outro dia são "contra" nós. O que estou querendo expressar é que na hora crítica vale aquilo que você já pesou, amadureceu antes, pois aí quando as fragilidades vierem você se lembrará o quanto investiu, sonhou, planejou, se preparou para essa hora. Só assim podemos ter certeza (ou pelo menos algo perto disso) que estamos fazendo o que está no nosso coração, embora , no momento esteja tão cego pelo medo de errar.
Pois é . Eu estou assim: com medo, muito medo do que virá. Mas ao mesmo tempo com coragem, muita coragem, pelo que já passamos para chegar até aqui.
A única coisa que é 100% certa pra mim é que não importa o que aconteça , vou ter sempre a presença do meu Deus em minha vida. Só ele sabe o quanto tem me ajudado!!!
Obrigada Senhor pela calma, refrigério e esperança que sempre são renovadas em mim por Ti. Te amo mais que tudo!
Obrigada ao apoio incondicional dos meus pais e irmãos, que são meus mais preciosos amigos. Por mim sei que eles dariam a vida.
Obrigada ao meu esposo amado, que se aventurou antes de mim, sofreu a barra da solidão e se hoje já temos tudo muito mais organizado, preparado para nós foi graças a ele.
Obrigada a meu filhinho mais que amado, minha segunda razão de viver ( a primeira é Jesus!), por me aturar nos momentos de "stress" e ainda continuar me chamando de "Minha princesa".
Obrigada ainda a quem lê este blog, pois saber que alguém dá importância às bobagens que escrevo é realmente um privilégio.
E assim acabo estas reflexões, (talvez por não saber como acabar este post) com um simples, até breve! Nas terras geladas!!!
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